Nessa pequena varanda onde os raios solares
Despertam com avidez quebrando essa penumbla
Olho para esse lugar onde apenas
o infinito me é visível...
Contemplo uma visão tão lúcida, afável
Descem figuras em forma e em vestes de luz
Rodopiam ao meu lado seres celestiais
É como um uma visão anjos brincando
Os seus olhos eram como azul cristalino
E teciam palavras no meu ouvido
Como sons de címbalo e uma melodia
de uma valsa como uma fina especiária do céu
era uma visão de consolo...
Senti um vontade de pedir, implorar
Para ver a claridade desse sorriso engélical
Levantei as minhas mãos e emocionada
Estendia-as como uma concha no vázio
senti aquele derramar de uma bálsamo
Eu senti e contemplei aqueles olhos de amor
Que penetrava no fundo dos meus olhos,
e senti secando do meu rosto
as lágrimas cansadas, vertidas pedindo paz
Ouvi e vi bruscamente a claridade
daquele sorriso meio maroto
como um garoto a dizer palavras
tão doces com aqueles olhos tão infantis
E no no espaço, no vago onde eu me encontrava
Eu chorei docemente em ouvir nessa música
Um recado do maestro principal
E disse-me:
“A música desse dia iluminado é para ti, para alegrar seu coração
Anjos rodopiam a cantar e a entregar um novo riso nesses lábios
Perceba essa suave valsa longínqua, é como uma valsa suspensa
Onde as estrelas seguram seus olhos para perto de mim”
Eu marulhei naquela visão
E senti o quão sou amada
E importante...
Segurei na ponta de sua asa...
Ele me deu a mão...
POEMA POSTADO PELA MINHA AMIGA POETISA
Nina (Segurei na ponta de sua asa...)